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Autismo

O que é o Autismo?

O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), também conhecido apenas como autismo, é um transtorno do neurodesenvolvimento que afeta as habilidades de comunicação e interação social. A condição, segundo estudos, costuma se manifestar durante a primeira infância e acomete, em maior prevalência, os meninos. Pessoas dentro do espectro podem apresentar padrões de comportamento repetitivos, interesses fixos e hiperfoco, hipo ou hipersensibilidade a estímulos sensoriais, entre outros.

Diagnóstico

O diagnóstico de autismo costuma ocorrer antes dos três anos de idade, já que os sinais do transtorno costumam aparecer cedo. Em consulta, o médico procurará por sinais de atraso no desenvolvimento da criança. Para o diagnóstico, é utilizado o Manual de Diagnóstico e Estatística de Transtornos Mentais, da Associação Americana de Psiquiatria, que define como autista o paciente que apresenta pelo menos seis dos sintomas clássicos da condição. A dificuldade em estabelecer contatos sociais e comportamentos repetitivos são sintomas mais comuns em todos os níveis de suporte do autismo.

É importante destacar que as pessoas com o Transtorno do Espectro do Autismo podem apresentar comorbidades, ou seja, além do TEA, terem outros diagnósticos como TDAH, Dislexia e até mesmo síndromes associadas.

O diagnóstico de autismo, normalmente, a depender do caso, pode incluir avaliações neurológicas, psiquiátricas, fonoaudiológicas, psicológicas, dentre outros tantos terapeutas importantes, assim como relatos da família, escola e cuidadores. As crianças com suspeita de autismo ainda podem passar por testes genéticos.

Tratamento

Como não é uma doença, o autismo não tem cura, mas um programa de tratamento apropriado e individualizado para as necessidades do paciente, proporciona mais perspectiva e autonomia aos autistas. Os tratamentos são focados em reduzir os impactos dos sintomas do autismo e em estimular as habilidades sociais, comunicativas, de desenvolvimento e de aprendizado.

O tratamento deve ser multidisciplinar, englobando médicos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, psicólogos, pedagogos e muitos outros profissionais. Algumas medicações podem ser prescritas com o objetivo de amenizar possíveis condições que os autistas apresentem, como agressividade, ansiedade, problemas de atenção, compulsões extremas, hiperatividade, impulsividade, irritabilidade, alterações de humor e dificuldade para dormir.